26 de out. de 2009

Sinopse de Matrix




O filme apresenta diversos efeitos, pois Matrix tem como tema a luta do ser humano, por volta do ano de 2200, para se livrar do domínio das máquinas que evoluíram após o advento da Inteligência Artificial. Em um recurso extremo para derrotar as máquinas, a humanidade cobriu a luz do Sol para cortar o suprimento de energia das mesmas, mas elas adotam um solução radical: como cada ser humano produz, em média, 120 volts de energia elétrica, começam a cultivá-los em massa como fonte de energia. Para que o cultivo fosse eficiente, os seres humanos passaram a receber programas de realidade virtual, enquanto seus corpos reais permaneciam mergulhados em habitáculos nos campos de cultivo. Essa realidade virtual, que é um programa de computador ao qual todos são conectados, chama-se Matrix e simula a humanidade do final do século XX.
Há, porém, perto do calor do centro da terra, uma última cidade de seres humanos livres, que mandam missões em naves para combater as máquinas. O líder de uma dessas missões é Morpheus, um visionário que vislumbra em um dos habitantes da matrix o escolhido, que vem a ser Neo, interpretado por Keanu Reeves.
Neo é resgatado de seu casulo, sacado da ilusão da realidade virtual e passa a ser treinado por Morpheus. A questão filosófica principal que o filme traz é justamente essa: O que é o real?
Em sua saga, Neo atinge o status de Escolhido, no sentido messiânico da palavra, ao ressuscitar e conseguir, dentro da própria Matrix, controlar o programa e derrotar os mecanismos antivírus, personalizados por agentes vestidos de terno e óculos escuros. Do ponto de vista do programa, os humanos livres e/ou pensantes são os vírus do planeta Terra.
O filme é notório por suas inovações em efeitos especiais e na ação terem acabado por criar diversos clichês no cinema, como as imagens de projéteis se deslocando dentre ondas em câmera lenta. Mas seu verdadeiro valor é filosófico, ao explorar o tema da realidade confrontada à ilusão do cotidiano.
O filme é repleto de mensagens sutis, dentre as quais a de que a máquina jamais controlará o homem, pois seu "comportamento" é baseado em programas e programas podem ser entendidos pela complexa mente humana que transcende a simples racionalidade da lógica ao constituir o ser integralmente. Por isso as mensagens do Oráculo, uma senhora que cozinha biscoitos, são aparentemente equivocadas e ilógicas, mas ao final condizem com a realidade.
Matrix foi escrito como uma trilogia (Matrix, Matrix Reloaded, Matrix Revolutions),ambos os filmes viraram sucesso de bilheteria. Os fãs do estilo cyberpunk consideram a trilogia inteira uma obra prima. Matrix é uma obra de arte multimídia, a história inteira do universo Matrix está presente nos 3 filmes, em 9 desenhos animados, chamados Animatrix (o primeiro desenho conta uma história que se passa entre o primeiro e o segundo filme da trilogia), em histórias em quadrinhos (lançadas apenas nos EUA) e no jogo Enter the Matrix(que completa a história do filme Matrix Reloaded).
No começo do filme MATRIX, um “hacker” de computador, todo vestido de negro, conhecido como NEO, está caído adormecido em frente de seu computador. Uma mensagem misteriosa aparece na tela: "Acorde, Neo!"
Essa simples mensagem resume todo o enredo do filme e como Neo lida com o problema de estar aprisionado num mundo "material", que é uma simulação de programa de computador, criada num futuro distante por uma Inteligência Artificial (IA), como símbolo da escravidão da humanidade pela perpetuação da ignorância em forma de uma percepção ilusória, chamada MATRIX.
Em parte, o filme mostra sua última visão da realidade, fazendo alusões à inúmeras tradições religiosas que antecipam a idéia que o problema fundamental da humanidade é a ignorância, e a solução, é o conhecimento [gnose] ou o "despertar". As duas tradições religiosas em que o filme se baseia fortemente são o GNOSTICISMO CRISTÃO e o Budismo.
Embora essas tradições diferem entre si em relevantes aspectos, ambas concordam na defesa de que o problema da ignorância pode ser resolvido através de uma reorientação individual da perspectiva no que se refere ao mundo material.
O CRISTIANISMO GNÓSTICO e o BUDDHISMO são como um guia que ajuda aqueles aprisionados no limitado mundo da ilusão. A figura do Redentor Gnóstico ou Boddhisattwa, que de boa vontade desce ao mundo com a missão de compartilhar o conhecimento liberador [gnose], facilita a fuga para todos aqueles capazes de compreender. No filme, essa figura é NEO, cujo nome é um anagrama para ONE (UM).
Ainda que, como um mito moderno, o filme mostra significativamente numerosas tradições nós acreditamos que um exame do Cristianismo Gnóstico e do Budismo bem ilumina o paradigma dominante de Matrix, isto é, o problema de estar adormecido na ignorância de um mundo de sonhos, que pode ser desfeito pelo despertar do conhecimento (gnose) ou Iluminação. Projetando sincreticamente essas duas antigas tradições e fundindo-as com uma visão tecnológica de futuro, o filme constrói um novo ensinamento que desafia o expectador a questionar a "realidade".
O GNOSTICISMO EM Matrix
Embora a presença de elementos individuais cristãos no filme seja clara, todo o sistema cristão apresentado no filme não é o tradicional, mas o ortodoxo. Mais ainda, os elementos cristãos do filme fazem maior sentido quando vistos dentro do contexto Gnóstico-CRISTÃO.
O GNOSTICISMO foi um sistema religioso que floresceu por séculos no começo da Era Cristã e em muitas regiões do antigo mundo mediterrâneo, onde competiu fortemente com o cristianismo ortodoxo enquanto, em outras áreas, representava a única interpretação do cristianismo, como é sabido.
Os gnósticos tiveram suas próprias escrituras, acessíveis a nós na forma dos Evangelhos de Nag Hammadi, a partir dos quais se pode ter uma idéia geral das crenças gnósticas.Ainda que o Gnosticismo Cristão compreenda muitas variedades, o Gnosticismo como um todo parece haver abraçado o Mito Cosmogônico Oriental, que explica a natureza verdadeira do universo e do ser humano dentro dele.Uma pequena citação desse Mito esclarece vários aspectos dentro de Matrix.
No Mito Gnóstico, o Deus Supremo é totalmente perfeito, e, por isso, estranho e misterioso, "inefável", "inalcançável", "imensurável luz, pura, santa e imaculada" (Apócrifo de João). Mais ainda: Para este Deus existem outros seres menos divinos no Pleroma (similar ao Paraíso, uma divisão desse universo que não é a Terra), que é dotado de um sexo metafórico masculino ou feminino.
Pares desses seres são capazes de produzir descendência, que são, eles mesmos, emanações divinas perfeitas em si mesmas. O problema surge quando um EON ou Ser chamado SOPHIA (Sabedoria em grego), uma mulher, decide "levar adiante sua semelhança sem o consentimento do Espírito" - que gera uma descendência sem sua consorte (Apócrifo de João).
A antiga visão era a de que as mulheres oferecem a matéria na reprodução, e os homens, a forma. Por isso, o ato de Sophia produz uma descendência que é imperfeita ou até mesmo mal formada, e ela a afasta dos outros seres divinos do Pleroma, levando-a para outra região isolada do cosmos. Essas deformadas e ignorantes deidades, as vezes denominadas JALDABAOTH, equivocadamente acreditam ser o único Deus.
Os gnósticos identificam Jaldabaoth como o Deus Creador do Antigo Testamento, o qual decide crear os Arcontes (Anjos), o mundo material (Terra) e os seres humanos. Embora as tradições variem, Jaldabaoth normalmente é enganado dentro do alento divino ou espírito de sua mãe Sophia que antigamente vivia nele, dentro do ser humano (especialmente Apócrifo de João, ecos do Gênese 2-3).
Nas mentiras, o dilema humano. Somos pérolas no lodo, espíritos divinos (bom) aprisionados num corpo material (mau) e num mundo material (mau). O Paraíso é nosso verdadeiro lar, mas estamos exilados do Pleroma.
Felizmente, para o Gnóstico a salvação está disponível na forma de Gnose ou Conhecimento, dado pelo Redentor Gnóstico, que é o Cristo, a figura enviado pelo Altíssimo para libertar a espécie humana de Jaldabaoth.
A Gnose envolve uma compreensão de nossa verdadeira origem e natureza, a metafísica realidade ainda desconhecida para nós, resultando na fuga gnóstica (da morte) da escravizante prisão material do mundo e do corpo para as regiões superiores do espírito. Contudo, para fazer esse ascenso, o Gnóstico precisa passar pelos Arcontes, que são ciumentos de sua luminosidade, espírito ou inteligência e que por isso tratam de dificultar sua jornada ascendente.
Em significativo grau, o mito básico gnóstico compara o enredo de MATRIX, com respeito a ambos, problemas que os humanos enfrentam e sua solução. Como Sophia, nós concebemos uma descendência de nosso próprio orgulho, como explica Morpheus: "No começo do século 21 toda a espécie humana estava unida na celebração. Estávamos maravilhados com nossa própria magnificência tal como geramos a IA (Inteligência Artificial).(18)
Contudo, essa nossa descendência está como Jaldabaoth, mal formada (matéria sem espírito?). Morpheus descreve a IA como "uma singular consciência que desenvolveu uma raça inteira de máquinas", um exato paralelo entre o Creador Gnóstico dos Arcontes (Anjos) e o mundo material ilusório.
A IA cria MATRIX, uma simulação de computador que é a "prisão de nossas mentes". Por isso, Jaldabaoth / IA aprisiona a espécie humana numa jaula material que não representa a última realidade, como Morpheus explica a Neo: "Enquanto MATRIX existir a raça humana nunca será livre".
O filme também se vale da linguagem metafórica utilizada pelos Gnósticos. Os textos de Nag Hammadi descrevem o problema humano fundamental em metáforas de cegueira, sono, ignorância, sonhos e trevas/noite, enquanto a solução é apresentada com palavras como visão, desperto, conhecimento (gnose), despertar de sonhos e luz/dia.(19)
De forma análoga, no filme, Morpheus, cujo nome foi retirado do Deus grego dos sonhos e do sono, revela a Neo que MATRIX é um "mundo de sonhos gerado por computador".
Quando Neo é desconectado e desperta pela primeira vez em Nabucodonosor, em meio a um brilhante espaço branco iluminado (linguagem cinematográfica para indicar o Paraíso), seus olhos ardem, conforme explica Morpheus, porque ele nunca os havia usado antes. Tudo que Neo havia visto até aquele ponto o foi através do olho da mente, como num sonho, criado através de um software de simulação. Tal como um antigo Gnóstico, Morpheus explica que a respiração conduz Neo pelo programa de treinamento de artes marciais e que não há nada a fazer com seu corpo, a velocidade ou sua força, os quais são todos ilusórios. Mais ainda, eles dependem unicamente de sua mente, que é real.
Os paralelos entre Neo e Cristo, mostrado anteriormente, são melhor entendidos no contexto gnóstico a partir do momento que Neo é "salvo" através da gnose ou do conhecimento secreto, que ele passa para outros.
Neo aprende a respeito da verdadeira estrutura da realidade e sobre sua real identidade, a qual permite que ele rompa as leis do mundo material, o qual, agora, é percebido como mera ilusão.
É isso que ele aprende: a mente torna tudo (MATRIX ou o mundo material) real, mas ela não é a realidade última. Na cena final do filme, é essa Gnose que Neo passa aos outros com o propósito de liberá-los da prisão de suas mentes: Matrix.
Ele atua como um Redentor Gnóstico, uma figura pertencente a outro reino, que penetra no mundo material com o objetivo de ensinar o conhecimento salvador a respeito da verdadeira identidade da espécie humana e da verdadeira estrutura da realidade, libertando assim todo aquele capaz de entender a mensagem.
De fato, o nome de Neo não é somente Mr. Anderson (o Filho do Homem); é Thomas (Tomé) Anderson, consoante ao mais famoso evangelho gnóstico: O Evangelho de Tomé. Também, antes de ser batizado como Neo (o único a poder iniciar algo Novo desde que seja de fato O Escolhido), ele é Tomé duvidando; não acredita nesse papel de Redentor.(20)
De fato, Tomé quer dizer "Gêmeo", e na antiga tradição cristã, ele é o irmão gêmeo de Jesus. Em certo sentido, o papel representado por Keanu Reeves é um personagem gêmeo a partir de sua estruturação como o descrente Tomé e a figura do Cristo Gnóstico.(21)
Não somente a forma como Neo passa o conhecimento secreto que salva, em bom estilo gnóstico, mas também, da mesma forma, a forma como ele aprende evoca alguns elementos do Gnosticismo. Imbuído de imagens das tradições do Oriente o programa de treinamento ensina a Neo o conceito de "congelamento", livrando a mente e superando o medo, cinematograficamente captado pelo efeito "Bullet Time" (montagens digitais de "quadros" congelados / efeito de câmara lenta obtido a partir do uso simultâneo de muitas câmaras).(22)
Bastante interessante é este conceito de "congelamento" porque também está presente no Gnosticismo, no qual, nos Eons Elevados, são comparados com "atividade" e "repouso", e somente pode ser compreendido em tal meditativa e centrada maneira, como está claro nessas instruções dadas a um certo Allogenes. "Embora seja impossível para você permanecer, nada tema; mas se v. deseja permanecer retira-te à Existência e v. a encontrará estando em repouso após à semelhança do Escolhido que está verdadeiramente em repouso... E quando v. se tornar perfeito nesse lugar, ainda será v. mesmo"... (Allogenes). O Gnóstico então revela: "Existia comigo a quietude do silêncio e eu ouvi a bem-aventurança pela qual eu conheci meu próprio Ser"(Allogenes).(23) Então Neo capta a completa extensão de sua "gnose salvadora": MATRIX é somente um mundo ilusório. E um reflexivo Keanu Reeves, silenciosa e calmamente, contempla as balas que ele fez parar no ar, filmado em "bullet time".
Ainda outro paralelo com o Gnosticismo, ocorre no figurino dos Agentes, como o Agente Smith e seu opositor, o equivalente gnóstico de Neo e todos os demais que tentam sair de MATRIX. A IA criou esses programas artificiais para funcionarem como "porteiros" - os Guardas das portas - que possuem todas as chaves. "Esses Agentes são parentes dos ciumentos Arcontes criados por Jaldabaoth para bloquearem a ascensão do Gnóstico quando tentam deixar o mundo material. Eles defendem as portas em sucessivos níveis ao paraíso (e.g. Apocalipse de Paulo).
Contudo, como prediz Morpheus, Neo eventualmente é capaz de derrotar os Agentes, porque, enquanto eles precisam seguir as regras de MATRIX, sua mente humana permite a ele (Neo) dobrar ou quebrar as regras.
Entretanto, a mente não se compara, no filme, somente à inteligência racional. Caso contrário, a IA sempre poderia vencer. Mais ainda, o conceito de "mente" aparece no filme unicamente para indicar a capacidade humana de imaginar, por intuição ou, por assim dizer, para "pensar fora da caixa".
Ambos, o filme e os gnósticos, afirmam que a chispa divina dentro do homem permite a percepção da gnose como algo maior que aquilo alcançável, mesmo pelo Arconte-Chefe ou Agente de Jaldabaoth.
O poder da mãe (Sophia, em nossa analogia, a espécie humana) saído de Jaldabaoth [IA] para dentro dos corpos formados pela natureza [os humanos crescem nas fazendas da IA]... Em certo momento o restante dos poderes (os Arcontes ou Agentes) se tornam ciumentos porque ele (Neo) se tornou um Ser por intermédio de todos eles, e foram eles que deram seu poder ao homem, e sua inteligência (mente) ficou maior que a daqueles todos que o fizeram e maior que aquele do chefe dos arcontes (Agente Smith?). E quando eles percebem que se tornou um iluminado e que pode pensar melhor que eles, levam-no lançando-o à mais baixa de toda a matéria [simulada por Matrix] (Apócrifo de João 19-20).
É notável como Neo supera o Agente Smith na cena final do filme precisamente pela total compreensão da ilusão de MATRIX, algo que, aparentemente, o Agente Smith não consegue fazer. Portanto, subseqüentemente Neo se torna capaz de romper barreiras que o Agente não consegue. Sua derrota final vincula a entrada (de Neo) no corpo de Smith, despedaçando-o pela força da pura luminosidade, retratada pelos efeitos especiais de luz rebentando Smith de dentro para fora.
Acima de tudo, então, o sistema retratado em MATRIX compara o cristianismo gnóstico em numerosos aspectos, especialmente o delineamento do problema fundamental da humanidade vivendo num mundo de ilusões que simula uma realidade e a solução do acordar do sonho. A figura central do Mito de Sophia, Jaldabaoth, os Arcontes e o Redentor Gnóstico igualmente encontram paralelo com as figuras-chave do filme, atuando de forma semelhante. A linguagem do gnosticismo e do filme também são parecidas: sonho x despertar; cegueira x visão;luz x trevas.
Contudo, dado que o gnosticismo presume um mundo desconhecido de seres divinos, onde está Deus no filme? Em outras palavras, quando Neo se transforma em pura luz, isso é o símbolo da divindade ou do potencial humano?
A questão se torna ainda mais pertinente com a identificação da espécie humana com Sophia - um Ser Divino no gnosticismo. Em certo nível parece não haver Deus no filme. Embora existam motivos apocalípticos, Conrad Ostwalt corretamente argumenta que diferente do Apocalipse cristão convencional, em MATRIX, ambos, a Catástrofe e sua solução, estão na atividade humana, isto é, o divino não está aparente. Mas, em outro nível, o filme abre a possibilidade de Deus através da figura do Oráculo, que vive dentro de MATRIX e ainda tem acesso para conhecer o futuro, que mesmo aqueles liberados de Matrix ainda não possuem. Essa sugestão é ainda mais forte no roteiro original, no qual o apartamento do Oráculo é o Santo dos Santos aninhado dentro do Templo de Zion (Sião).
A divindade também pode jogar um papel na passada encarnação de Neo e sua nova vinda como O Escolhido; se, porém, houver alguma divindade implícita no filme, isso é transcendente, como a divindade do Inefável, o Supremo Deus Invisível do Gnosticismo, exceto onde isso está imanente na forma de Chispa Divina ativa nos humanos.
Vale lembrar que uma personagem muito influente e decisiva na história é a Trinity (Trindade). Logo no início do filme, Neo é recomendado a seguir o coelho branco para encontrar a Trindade. O coelho representa fertilidade e libertação; tal como coelho que sai da toca.


5 comentários:

  1. Sinopse maravilhosa! <3
    E muito útil. Obrigada!
    Matrix é um filme que surpreende a cada vez que a gente assiste.

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  2. Q esclarecedor! Já faço analogia com o budismo, desde o primeiro filme. Não dá pra compreender o filme por outra ótica. Seria distorção. Cristianismo, a nave Nabucodonosor, Neo morre ressuscita, como Jesus. Muito bacana!

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  3. Q esclarecedor! Já faço analogia com o budismo, desde o primeiro filme. Não dá pra compreender o filme por outra ótica. Seria distorção. Cristianismo, a nave Nabucodonosor, Neo morre ressuscita, como Jesus. Muito bacana!

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  4. Maravilhoso sabe pq? Ajudou com meu dever '-' Kkkkk

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  5. Muito bom,pois me ajudou bastante...
    Muito obrigada!!!

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